Um
país entre linhas
Postado Por; carlos Eduardo
Em
meio a tantas opções que o país experimentou para resolver os
problemas de natureza política, social, econômica e cultural,
simplesmente deixou de levar em conta a importância de Deus, na
forma que sempre conduziram o nosso país, será que não é a hora
daqueles que nos governa ouvir com um pouco mais de atenção ao que
as pessoas de bem, (sociedade cristã), estão falando? Defendo uma
sociedade regida pelas perspectivas políticas e ideológicas
alicerçadas nos fundamentos bíblicos de governo, nação, povo,
prosperidade, cidadania e valores. Devemos acreditar que há uma
possibilidade de darmos ao Brasil dias de descanso e prosperidade. Se
soubessem identificar os anseios da nossa sociedade, encontrariam a
melhor e mais produtiva maneira de caminhar para um novo futuro, e
ah! Se entendêssemos a importância de como deve ser uma sociedade
organizada, já teríamos deflagrado um novo país. Temos que a
passos largos nos aproximar da conquista de um Estado governado por
pessoas comprometidas com a cultura cristã e os demais seguimentos
neste sentido. Essa tarefa impõe a exigência de definirmos as
características de um governo justificado pela concepção cristã
de mundo, de modo que o governo do justo acredita na soberania de
Deus. Sabendo que nada pode fazer sem a direção, e a intervenção
divina. O corrupto jamais terá compromisso com um governo que
reflita a manifestação da ética. O que tenho observado, nas
experiências de governos desta natureza é sempre a pretensão de
realizações, que ensejam à autopromoção e a garantia de um
memorial por toda a vida. Sua prática vai ser sempre buscando se
eternizar no poder, valorizar quem faz seu jogo, beneficiar seu grupo
e sua família, e tudo que ele fizer é pensando na próxima eleição.
Sua ética é da conveniência, suas ações são de resultados
pessoais, e vê o governo como o poder pelo poder. É preciso
andarmos a passos largos nos aproximar da conquista de um país
governado por pessoas comprometidas com a cultura da ética, da
honestidade e sobre tudo humildade, porque isso vem de Deus. Essa
tarefa impõe a exigência e a responsabilidade de definirmos as
características de um governo justificado pela concepção cristã
de mundo. Um governo justo que acredita na soberania de Deus, e sabe
que nada pode fazer sem a direção divina. O governo do justo tem a
Palavra de Deus, como sua regra de fé e prática. Crê na
inerrância, imutabilidade e eficácia da Palavra de Deus no processo
de construção da sociedade. Tudo o que ele faz na política, é
comprometido com a ética, essa é a diferença! O governo do justo
quer o bem de todas as pessoas, pois sabe que política é a arte de
realizar o bem comum na sociedade. Ele não é egoísta, pelo
contrário, é marcado por um sentimento de compaixão aos mais
aflitos, oprimidos e marginalizados pela sociedade. Os programas de
governo, políticas públicas, enfim seus planos devem estar voltados
para que a ação do Estado chegue aos mais pobres, tirando-os da
opressão. O amor ao próximo é sua característica mais importante,
um amor que não busca seus próprios interesses, que perdoa que se
alegra com a justiça e a verdade, sabendo que tem que vir para
servir e não para ser servido; colocar o Estado a serviço do
direito da democracia, um governo que é sério e comprometido com os
interesses da maioria, e dando oportunidades para que as minorias
sejam respeitadas em seus espaços constitucionais garantidos,
mudando a realidade das pessoas que sofrem com os baixos salários,
as péssimas condições de saúde, os afetados pela violência
generalizada, os atingidos pelo fenômeno do desemprego, a baixa
escolaridade e muito mais. Então é para ela que o Estado tem que se
planejar, para libertá-las dessa condição. Pois o governo do
justo é comprometido com a construção democrática. O governo do
justo é comprometido com a construção democrática. Cerca-se da
“multidão de conselheiros” e sabe que sozinho seu destino é a
solidão e o abismo resultante dos erros que findam num caminho sem
volta, o que estamos praticamente presenciando atualmente. Seu
coração é tão cheio de amor que tem um jeito diferente de lidar
com as oposições, respeitando, valorizando, compreendendo e
garantindo seu espaço democrático. Aprendeu que ouvir é mais
importante e produtivo do que falar, e diferente do governo do impios, vê no poder uma boa maneira de conduzir a sociedade para
sua mais alta possibilidade de promover a vida e a vida em
abundância, e alcançar suas formas de vivência civilizatória.
Reluta contra todas as formas de políticas que buscam o poder pelo
poder. Tem na sua proeminência a valorização do ser e almeja a
superação dessa sociedade, que só foca suas ações no ter, como é
comum nos políticos atuais, sempre voltados ao oportunismo e nas
suas formas mais sórdidas. O governo do justo não é imediatista
nas suas ações estratégicas. Considera a sustentabilidade como um
modelo de desenvolvimento que respeita o meio ambiente, o crescimento
econômico e a inclusão social como indissociáveis no processo de
transformação da sociedade. Em tudo que faz tem compromisso com as
gerações futuras. Um governo corrupto destrói todas as pespectivas. O
governo justo sabe que a Educação é o meio de gerarmos uma
sociedade sadia, justa e mais igualitária. Uma educação que
valorize a vida desde o ventre materno e proteja a família na
perspectiva cristã, que priorize a qualidade como conquista de toda
a proposta curricular para o Estado; que respeite a Bíblia como
verdade de Deus e que a partir dos seus escritos lute pela formação
de um tipo de homem mais solidário, justo, misericordioso e afetivo.
A educação pode e deve ser como janela que se abre para que as
pessoas compreendam e intervenham transformadoramente na sociedade. É
a possibilidade de uma nova consciência, sabendo ser consciente do
seu tempo, do seu lugar e comprometido com as mudanças, com as
transformações na Educação, Saúde, Segurança Pública, na
geração de oportunidades e no processo produtivo. É um novo
agente, com uma nova maneira de caminhar. Vejam que a conjuntura
apresentada acima é propícia, e não devemos ter medo e nem receio
de sermos mal interpretados, se faz necessário esta reflexão, não
podemos nos abster dela, pois já foram testadas todas as outras
formas de governos. E que para se estabelecer um governo com um
perfil cristão e com mais visão de mundo, não basta mexer apenas
em algumas peças deste complexo tabuleiro, más sim em praticamente
todas elas, a prova está aí no governo atual. A mudança deve se
dar no todo, ou então vamos nos encaixar nas entre linhas do texto
de provérbios sobre governo justo e ímpio. (
Provérbios 29:2 Quando o Justo governa o povo se alegra, mas quando
o ímpio domina o povo geme.”)

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